domingo, 19 de dezembro de 2010

Natal, ano novo tempo de gratidão e reflexão

Oque realmente eu tenho feito para contribuir com o Reino de Deus?


O dizimo e as contribuições financeiras a igreja tem sido um dos assuntos mais polêmicos entre aqueles que desconhecem os principios da fé e da devoção de um povo, ao seu Senhor. Chegando muitas vezes a causar divisões do povo, e ao cúmulo de se tornar também produto de merdado da fé

Dizímo em significado mais comum, é a contribuição voluntária ao Senhor, com a décima parte das rendas obtida por uma pessoa. Deve ser separada pelo fiel servo do Senhor e entregue no templo, para sustento e manutenção da obra de Deus na terra. Para provisão do pão para os sacerdotes e a provisão para seu trabalho no Evangelho.

Várias nações e povos da antiguidade já separavam para os seus ‘deuses’, certa parte dos produtos da colheita, da industria ou do ganho de uma guerra.

Os Lidios ofereciam a décima parte das presas ‘animais e coisas que conquistavam nas batalhas’ (Heródoto 1.89).

Os fenícios e os cartagineses enviavam anualmente a Hércules, a décima parte de suas rendas. Estas contribuições podiam ser regulares, ou ocasionais (em tempo certo, ou por acaso) conforme a tradição de cada povo, podiam ser voluntária ou ordenada em lei.

Os egípcios já contribuiam com a quinta parte (quízimo) das colheitas para Faraó (Genesis 47.24). Mais antes do governo de José no Egito e mesmo antes da existência desses faraós, Abraão o pai da fé, já sinalizou sua dependência a Deus, dando o dízimo de tudo que possuia, para Melquisedeque, (Genesis 14.20) rei de Salém (Jerusalém) o sacerdote de Deus (figura de Jesus sumo sacerdote eterno) .

Jacó, neto de Abraão também fez voto (aliança) com Deus prometendo oferecer ao Senhor o dízimo de tudo oque Deus lhe concedesse (Gen 28.22). Futuramente na Lei de Moisés, mandava separar o dízimo dos frutos e do gado para o Senhor (Levitico 27.30). A Lei não obrigada pagar em espécie o dízimo dos grãos ou dos frutos. Poderia ser substituido por dinheiro, sendo acrescentado um quinto do valor de mercado (Lev 27.31). Mais o dízimo do gado e dos rebanhos não podiam ser substituidos . E de todo os dízimos de vacas, ovelhas e cabras que passavam debaixo do cajado do pastor, tornava também consagrado (santo-separado) ao Senhor o restante de tudo (bens) do que possuia o fiél cumpridor dessa Lei.

Encontramos também já no Novo Testamento, uma prática em Éfeso pelos que veneravam a deusa Diana (Atos 19.23 a 27), que dedicavam seu trabalho e suas rendas a Diana e ao seu templo. Ainda hoje podemos observamos nas várias formas de religioões, associações e soicedades secretas, uma devoção por tradição ou herança de fé de onde surgem e se mantém templos e cultos até mesmo animistas, com veneração e oferendas a animais (deuses) se tornaram comum na reigão da Ásia.

Enquanto isso alguns de nós nominando-se cristãos, tentamos de todas as formas nos eximir, omitir e até mesmo combater a tão preciosa e valiosa prática de fé do dízimo, adorando ao nosso Criador, com um tão insignificante sinal de apenas dez por cento de tudo o que se ganha, ou colhe (o díizimo). Enquanto isso o Senhor em Sua infinita misericórdia (Lamentações 3.22, 23 e 32) continua enviando chuva sobre a terra, brotando as sementes e dando forças ao trabalhador para que o alimento chegue a nossa mesa (tanto para os bons, como para os maus).

Resumindo: todos os povos em todos os tempos demonstraram gratidão a “um ser superior”. Gratidão por suas conquistas e por suas provisões, sendo várias as entidades reconhecidas pelos povos, como o sol, a lua, o trovão, os rios, montanhas e tudo mais que para esas pessoas tinham alguma coisa a ver com a vida no planeta. Inclusive quando se comemorava a festança das colheitas com oferendas e rituais de veneração ao “deus” sol, a festa chamada “solstício” ou sol invictus: comemorado no dia 25 de dezembro no hemisfério norte a chegada do verão, de onde se teve a idéia de homenagear o nascimento de Jesus. Lembrando que seu aniversário nunca foi comemorado por ele, nem pela sua família, nem pelos seus discipulos, durante os dias em que viveu.

Festas pagãs das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno. A cultura do império romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o fortalecimento da religião cristã, a data em que se comemorava as festas pagãs do "Sol Vencedor" passaram referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas. (Wikipédia.org-solsticio)

Pois devido a perseguição de morte que foi imposta a Jesus, desde o seu nascimento, não se registrou o dia de tal acontecimento tão importante para todos nós, tempo em que o rei herodes mandou matar todos os meninos com idade inferior a dois anos, evento descrito profeticamente no Evanelho de Mateus 2.18 como o dia em que as mães chorariam com grande clamor os filhinhos mortos sem quererem ser consoladas, seria isso motivo de festa anual?.

"Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos." (Mateus 2 : 16)

"Em Ramá se ouviu uma voz, Lamentação, choro e grande pranto: Raquel chorando os seus filhos, E não querendo ser consolada, porque já não existem." (Mateus 2 : 18)

Voltando ao assunto da nossa contribuição com o dízimo, ela tem o obejetivo em Deus, de sustentar aqueles que trabalham, militam, servem em tempo integral e permanente ao Senhor, como sacerdotes e ministros do Evangelho. Que deixaram suas famílias, suas profissões, seus sonhos pessoais, para se dedicarem “consagrados” inteiramente ao Senhor e Sua obra, a serviço do próximo. Não tendo propriedades, nem bens seus.

"OS sacerdotes levitas, toda a tribo de Levi, não terão parte nem herança com Israel; das ofertas queimadas do SENHOR e da sua herança comerão." (Deuteronômio 18 : 1)

A contribuição financeira em dizimos ou ofertas, devem ser de coração e trazida á presença do Senhor, em Seu altar com muita alegria e espírito voluntário. Sabendo porém que de todo rendimento adquirido poelo verdadeiro filho de Deus, a décima parte já pertence ao Senhor. E deve ser devolvida a Ele com muita seriedade, a fim de que aquele que assim o faz, esteja aprovado pelo Criador, como merecedor das bençãos, das respostas e provisões que só o Senhor pode garantir para nós (Malaquias 3.8-10).

Outra coisa a ser observado na devolução correta daquilo que pertence a Deus é saber como gastar a parte que nos cabe, os outros 90% que também devem ser cuidadosamente administrado com a consciência de estar fazendo o melhor para honrar o nosso provedor da vida, e de todos as nossas necessidades. E assim termos crédito com Ele para receber cada vez mais dos valores que precisamos para a manutenção da família, saúde e garantir nossa entrada no Seu Reino eterno.

"Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus." (Mateus 22 : 21)

Então como estamos conduzindo essa parte da nossa vida, tão importante. Será que não estamos dando só a Cesar, ou Só a Deus e nos esquecendo da lei do equilibrio da natureza, da semeadura e da colheita.

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6 : 7)

Agora nesta época de fnal de ano, de festas e consumismo, precisamos mais do qu e nunca, parar e avaliar o que temos feito para Deus, e oque temos investido em nós mesmos e em nossos prazeres pessoais.

"Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura." (Isaías 55 : 2)

Tenho um princípio prático que aprendi ao ver o dia-a-dia do rebanho que tenho apascentado para o Senhor. Vi que cem por cento das pessoas que participam da igreja são dizimistas, todos contribuem fielmente. Alguns até mais do que dez por cento do que ganham. São realmente todos fiéis.

Porém o fato é que alguns bem aventurados filhos do Pai Eterno contribuem com a Sua obra e devolvem a parte que é Dele, e vivem então muito abençoados e providos em todas as suas necessidades sendo dizimistas do da obra do Senhor.

Já uma outra parte que vem a igreja também acaba contribuindo com valores muito significativos, mais não para os cofres do Senhor. Deixam de investir no Reino de Deus e decidem gastar sua renda e seu salário com doenças, remédios, juros, vicios e outras drogas. E acabam diariamente roubados pelo principe deste mundo (João 14.30) o qual governa os valores que não estão consagrados, dedicados a Deus (Mateus 6.24) sendo então dizimistas de mamom.

Vamos refletir sobre as nossas atitudes e sobre seus valores, aproveitando a época de expecativa que a virada de ano nos proporciona. Já que alguns de nós nem sempre está aberto ou receptivo a uma análise mais profunda da vida.

Que realmente Jesus possa ter mais de nós a cada dia, como reconhecimento nosso pelo Seu poderoso e infinito amor com que nos amou e nos presentou com sua vida e sacríficio. Dando-nos capacidade para servi-Lo diariamente, aproveitando tudo que Ele mesmo nos oferece gratuitamente para contribuirmos sempre mais a favor do nosso próximo, através da Igreja que fomos chamados para servir ao Senhor.

Natal é Cristo em nós.

Seu nome é Emanuel – Deus conosco

Meu desejo, e também do Pai Eterno,

É que Cristo habite em vós, todos os dias

2011 de paz, salvação, saúde, prosperidade e amor em todos os lares



Joel S. Verníck – pastor Batista Independente prjoelvernick@hotmail.com

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